História Local e Regional
FIGUEIRA DA FOZ
Mira
O concelho de Mira é composto por 4 freguesias (Carapelhos, Mira, Praia de Mira e Seixo), com 12872 habitantes.
Mira aparece documentada em 1095 como sendo doada pelo Rei Afonso VI a sua filha mais velha Dona Urraca e a seu marido, Conde Raimundo e foi sobre o poder de Dona Urraca que por esta data a doou a Soleima Godinho. Em 1132 Soleima Godinho lega metade das suas herdades em Montemor e Igreja de São Tomé de Mira ao recém fundado Mosteiro de Santa Cruz em Coimbra. Esta instituição desenvolveu a região através do rendimento que a terra oferecia. Após a grande recessão do séc. XIV que atingiu também as terras de Mira, D. João I beneficia seu filho Pedro, duque de Coimbra, senhor de Montemor, da vila de Aveiro e das terras de Mira. Foi D. Pedro que em 12 de Outubro de 1442 concede carta de privilégios aos moradores de Mira (carta que foi confirmada pelo seu sobrinho, rei Afonso V, a 22 de Julho de 1447).
Em 12 de Julho de 1448, D. Afonso V doa oficialmente ao infante D. Pedro, seus filhos e netos as vilas de Mira e Aveiro elevando Mira a concelho e tendo autonomia administrativa sobre a cidade de Coimbra. Em 1497, a 3 de Março, o Rei D.Manuel I doa os direitos reais de Mira a Gonçalo Tavares e em 27 de Agosto de 1514 assina o foral concedido a estas terras.
Ocorreram várias reformas administrativas ao longo dos anos que fizeram com que Mira passa-se por vários concelhos até que por decreto a 13 de Janeiro de 1898 voltou a recuperar a sua autonomia concelhia.
- Pelourinho
Monumento classificado pelo IPPAR em 1933 imóvel de interesse público, foi restaurado em 1993 mantendo as suas características iniciais. Localiza-se no largo da igreja e representa a autonomia municipal, social e jurídica.
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| Retirado de http://www.eusei.pt/index.php?pagina=loja_list&id_distrito=9&id_seccao=87 a 31/10/2016 16:20 |
- Painéis de Azulejos
Os painéis foram uma obra promovida pela Câmara Municipal de Mira, encomendada ao artista Matias Betara entre os anos de 1996/1997. É constituído por 13 painéis cerâmicos, de arte contemporânea, de pintura manual com elementos ligados ao mar, a representações de vida ligada à agricultura assim como do património arquitectónico e paisagístico de Mira.
- Jardim do Visconde
O Jardim do Visconde situa-se em pleno centro da cidade de Mira, foi jardim da casa particular do Visconde da Corujeira ( Reinaldo Augusto Moreira Da Costa e Silva 1869-1953), que pretendia possuir um jardim exótico com árvores de diferentes pontos do mundo. Atualmente é um espaço público, de agradável visita.
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| Retirado de https://www.cm-mira.pt/ 08/11/2016 10:10 |
- Igreja Matriz de Mira
A Igreja de Mira foi fundada em 1688 por ordem do Bispo D. João de Melo, conhecida também por igreja de São Tomé, localiza-se perto do pelourinho. A sua arquitetura é comporta por retábulos de talha dourada, de revestimento de painéis de azulejo com representações de cenas da Paixão de Cristo, tendo uma dinâmica decorativa barroco e rococó. O interior apresenta dois altares colaterais e duas capelas laterais.
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| Retirado de http://www.lifecooler.com/artigo/passear/igreja-matriz-de-mira 08/11/2016 10:23 |
Praia de Mira
Foi da praia de Mira que partiram os primeiros bacalhoeiros portugueses há séculos atrás, pelo que possui uma vasta cultura de atividade piscatória. Designada por palheiros de Mira devido às construções de Madeira utilizados pelos pescadores, casas que possuíam características de construção próprias para resistir às intempéries marítimas. Atualmente a atividade piscatória não é tão acentuada, sendo mais um local de veraneio.
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| Retirado de http://praia-de-mira.com/?page=fotos_antigas 08/11/2016 10:34 |
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| Retirado de http://www.costaeclaudia.pt/index.aspx/pt/praia_mira 08/11/2016 10:36 |
Palheiros da Tocha
A praia da Tocha era inicialmente conhecida por "Palheiros da Tocha" devido a ser uma aldeia de pescadores onde existiam diversos palheiros. Os palheiros eram construídos com madeira de pinho proveniente da região, e encontravam-se suspensos sobre colunas para fugir às ondas do mar.
A região também é caraterizada pela pesca artesanal, a arte xávega. Pesca utilizada também na Praia de Mira.
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| Retirado de http://descobrir-portugal.com/2011/02/praia-da-tocha/ 08/11/2016 10:50 |
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| Retirado de http://descobrir-portugal.com/2011/02/praia-da-tocha/ 08/11/2016 10:49 |
Quiaios
A Freguesia de Quiaios, pertence ao concelho da Figueira da Foz e é composta por 2091 habitantes. Ao longo da freguesia podemos observar a Serra Da Boa Viagem com mais de 550 hectares de superfície, que era coberta antigamente pela floresta brenha, uma mistura de pinheiros com vegetação mais baixa muito abundante. A Serra sempre foi caracterizada por uma luta constante entre o abate de madeira e as dunas de areia que rodeiam a costa litoral, sendo que há 90 anos atrás foi feito um plano de reflorestamento para preservar alguns dos tipos de árvores existentes.
Quiaios é composto ainda por 4 lagoas de água doce, sendo que a maior é a Lagoa dos Três Braços com 44 hectares.- Lagoa dos Três Braços
A Lagoa dos Três Braços também é conhecida como a Lagoa das Braças. É uma lagoa de água doce de origem natural com área de 20-25 hectares rodeada por floresta. Goza de um estatuto especial de conservação e proteção da natureza desde a década de 90, sendo bastante rico em avifauna.
Possui uma cabana na zona Oeste para praticantes de Birdwatching.
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| Retirado de http://visoesdagandara.blogspot.pt/2014/02/a-pequena-colonia-de-corvos-marinhos-da.html 08/11/2016 11:14 |
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| Retirado de http://visoesdagandara.blogspot.pt/2014/02/a-pequena-colonia-de-corvos-marinhos-da.html 08/11/2016 11:15 |
Figueira da Foz
A Figueira da Foz foi a primeira praia portuguesa a tornar-se famosa numa época em que as pessoas iam a banhos por razões de saúde, vestidas e aperaltadas. Começou por ser moda veranear ao sol no final do séc. XVIII, moda que foi interrompida pelas invasões francesas e guerra civil, sendo retomada nos meados do séc. XIX por famílias abastadas. Na segunda metade do século a reputação snob da Figueira não parou de subir e as pessoas tinham de hospedar-se fora da Figueira por falta de espaço. A praia da Figueira foi sofrendo uma evolução social, primeiro as boas famílias, nobres, depois os novos ricos à procura de estilo e finalmente a classe média à procura de luxo. Desde a década de 40 do séc. XX que a praia tem vindo a perder o seu glamour embora não para de crescer em visitantes e infraestruturas.
A Figueira entrou para a história tornando-se o porto sucessor de Aveiro no séc. XVIII, sendo que sempre foi terra de pescadores. Recebeu o seu foral com D. José I em 1771.
Situa-se na foz do rio Mondego, á segunda maior cidade do distrito de Coimbra, com 28000 habitantes.
A festas da cidade são associadas à comemoração do São João, em que são realizadas as típicas marchas populares. Para conhecer estas festas típicas consulte a nossa página de Actividades Recreativas Tradicionais.
- Museu Municipal
Fundado em 1894, pelo figueirense António dos Santos Rocha (1853-1910) para expor o seu espólio de campanhas arqueológicas feitas na Serra da Boa Viagem. Esteve instalado provisoriamente na Casa do Paço onde permaneceu até 1899, sendo transferido para o edifício dos Paços do Concelho da Figueira da Foz.
Em 1939 sob a direcção de António Vitor Guerra juntamente com o "Grupo dos Amigos" alargou-se o seu espólio a pintura e a escultura.
Em 1966 com o suporte técnico e financeiro da fundação Calouste Gulbenkian iniciaram-se os trabalhos de construção de um ambicioso complexo cultural (museu, biblioteca e auditório). O edifício foi inaugurado em 1974 e a primeira sala de exposição permanente abriu em 1979.
| Retirado de http://lowcost2.webnode.pt/portugal/centro-/figueira-da-foz/ a 16/11/2016 23:12 |
- Casa do Paço
É na casa do Paço que se encontra uma das maiores colecções de azulejos holandeses de figura avulsa in situ do mundo. Conta a lenda que os azulejos vieram através de uma recuperação da carga de uma fragata holandesa que terá arribado ou naufragado junto à foz, em 1706, a qual teria sido posteriormente vendida pela alfândega e adquirida pelos proprietários na Casa do Paço.
Nos finais do século XVII D. João de Melo construiu a Casa do Paço junto ao rio Mondego.
Na casa do Paço podem ser observados azulejos de :
Paisagens: 89 azulejos de cor azul-cobalta relacionados com a vida quotidiana e as paisagens de Holanda.
Bíblicos: 61 azulejos pintados a óxido de manganês representando o antigo e novo testamento.
Cavaleiros: Pintados a óxido de manganês representando guerreiros e príncipes.
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| Retirado de https://clube11raizes.wordpress.com/2011/09/01/visite-a-casa-do-paco-figueira-da-foz-ate-30-de-setembro/ 16/11/2016 23:21 |
- Forte e Capela de Santa Catarina
Fio edificado em finais do séc. XVI a pedido de homens doutos da câmara da cidade de Coimbra a Filipe I como importante defesa do porto e baía da Figueira da Foz e Buarcos.
Devido à irregularidade do terreno o forte foi desenvolvido em forma triangular possuindo três cortina, um meio baluarte e dois baluartes irregulares. A entrada dá acesso a um pátio interior onde se situa uma pequena capela de planta centrada e cúpula de nervuras dedicada a Santa Catarina de Ribamar.
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| Retirado de https://www.flickr.com/photos/12918057@N07/4980694058 16/11/2016 23:32 |
Buarcos
Fica situada na encosta da Serra da Boa Viagem, sendo a ponta norte da Figueira da Foz.
No século XVI era uma povoação muito rica que pertencia ao duque de Cadaval. Por ser uma terra próspera e à beira do mar ficou exposta a ataques, primeiro os ingleses em 1566, de seguida os holandeses porque nessa altura eram inimigos dos Espanhóis e voltaram os ingleses em 1602 pela mesma razão. Depois vieram os piratas, que durante mais de um século de impunidade vieram saquear tudo o que puderam. Houve dois grandes saques registados um em 1629 e outro em 1754. Sofreram ainda mais tarde dois ataques, um por parte dos Franceses e outro pelos Ingleses.
Estes ataques fizeram com que Buarcos fosse perdendo a sua importância ao longo do tempo e as populações se tenham deslocado para a zona da Figueira. Permanecendo o seu património histórico no local.
- Ermida Nossa Senhora da Encarnação
Situada no alto da vila de Buarcos, a sua fachada foi reconstruída no século XVIII. O altar-mor remonta aos finais do século XVIII. Ermida de cariz popular, é local de romaria por parte dos pescadores a solicitarem protecção. Existe ainda na ermida uma sala dos milagres onde são guardados os objectos oferecidos a nossa senhora como pagamento de promessas. No dia 8 de Setembro, comemora-se a Festa de Nossa Senhora da Encarnação.
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| Retirado de http://www.patrimoniocultural.pt/pt/patrimonio/patrimonio-imovel/pesquisa-do-patrimonio/classificado-ou-em-vias-de-classificacao/geral/view/3751977 a 16/11/2016 22:48 |
Para consultar o artesanato ligado a todas estas regiões consulte a nossa página de artesanato.
COIMBRA:
- Arco de Almedina
O Arco de Almedina surge no contexto da conquista da cidade de
Coimbra em 1064, quando Sesnando Pavides conquista a cidade aos
mouros, com alguns pontos mais fracos e mais baixos da muralha, evitando
futuras invasões num tempo de consoantes recursos e avanços, era
necessário torna-los mais fortes e é exatamente aqui que surge o Arco de
Almedina como principal entrada e saída da cidade de Coimbra,
reforçando a sua estrutura.

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| Retirado de: Arco de Almedina e Porta de Barcabã |
Numa primeira fase, a porta e torre de Almedina funcionavam como a porta da
cidade intramuros, dividindo a cidade e o campo, uma vez que, os seus
habitantes circulavam da cidade para os campos para a agricultura, um das
principais fontes de sustento da cidade. Mais tarde, numa outra fase, a
porta de Almedina, altura em que Coimbra se desenvolve e torna-se um
grande cidade, pois os mouros já estariam mais a sul e era agora possível
desenvolver-se saindo dos mouros, a cidade de Coimbra começa a
crescer para fora das muralhas e com a instalação da universidade em
Coimbra, é criada uma nova dinâmica pela divisão da alta, onde os
estudantes instalavam-se, e a parte baixa; onde a população que os
servia instalou-se, assim a porta de Almedina seria o ponto de viragem
entre alta e baixa de Coimbra:
Surge, também, mais tarde, a torre de Almedina para reforçar a entrada da
cidade, e também, como ponto-chave político durante alguns séculos foram
tomadas decisões políticas camarárias e a partir de 1835, com a nova
disposição da cidade, a torre passa a ter novas ocupações, como a Sociedade de
Instrução dos Operários (1851), a Filarmónica e a Escola Livre de Ares e
Desenho (1878), Museu Etnográfico (1954), e por fim, o Arquivo
Histórico municipal.
- Quebra-costas
O
Quebra-costas deve o seu emblemático nome, ao facto de ter sido uma
rampa de acentuado declive de terra, o que não permitia as
pessoas facilmente subirem até a parte mais alta, sobretudo quando tinham de
carregar com utensílios e cargas que transportavam com uma grande dificuldade.
Após algum tempo foi construído degraus para se poder percorrer.
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| Retirado de :Quebra Costas |
- Sé Velha de Coimbra
A Sé Velha é
um dos principais ícones da cidade de Coimbra, terá sido aqui que se disputava
a parte comercial e religiosa da cidade, ainda dentro de muralhas, construída
no século XII, após a batalha de Ourique (1139), quando D. Afonso Henriques
declara-se Rei de Portugal e escolhe Coimbra como capital do Reino.
Na Sé
Velha é adotado, sob uma estrutura anterior, o estilo românico, sofrendo
várias remodelações ao longo dos anos, das quais se destacam a porta Especiosa
do séc. XVI pela sua beleza das marcantes formas enaltecidas pelo renascimento.
Mais tarde,
vem a perder a importância de outrora, quando em 1772, vários anos após a expulsão
dos jesuítas pelo Marquês de Pombal; a sede episcopal transfere-se para Sé
Nova, antiga igreja jesuíta, levando consigo, muitos dos artefactos e arte da
estrutura da Sé Velha.
- Museu Nacional Machado de Castro
O Museu
Machado de Castro é um dos emblemáticos museus de arte de Portugal, na atualidade,
fruto da sua beleza e importância ao longo dos séculos, que terá perdurado
desde dos tempos romanos. Com a alteração da cidade romana de Conímbriga para
Coimbra, os romanos reconheceram a boa estrutura da cidade e das margens do
rio, tal como, em outras cidades romanas conquistadas foi necessário afirmar a
administração romana, construindo o criptopórtico romano e as abóbadas
recortadas que permitia a transação das pessoas mesmo em tempos de chuva.
Mais tarde,
o edifício romano desperta o interesse do clero em tempos medievais, tornando o
espaço no Paço Episcopal e aproveitando todos os vestígios romanos para estudo
dos frades, que remodelaram por diversas vezes e criaram novas alas, consoante
a necessidade emergente.
Contudo, ao
longo dos tempos, os espaços foram-se degradando, de tal forma, que o
tiveram de abandonar e só em 1912, é que através de um mecenas será
possível a sua recuperação e transformação em museu, aproveitando o jogo de
luzes inserido pelo Augusto Gonçalves, que fazia exposições, abrindo e fechando
salas, consoante os efeitos de luz que criavam.
O museu é
hoje um importante veículo de cultura e arte preservada de vários séculos.
- Igreja de São Salvador
Ao lado do
Museu Nacional Machado de Castro, o Largo de S. Salvador localiza-se a igreja
de S. Salvador, uma edificação românica, contemporânea da sé velha, ligada ao
Mosteiro de Vilariça e aos seus domínios. Aqui destacam-se principalmente o seu
portal românico, os magníficos azulejos historiados, barrocos de fabrico
coimbrão e o retábulo da capela-mor em pedra dedicada a S. Marcos de autoria de
João Ruão, datado de 1540.
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| Retirados de http://www.patrimoniocultural.pt/pt/patrimonio/patrimonio-imovel/pesquisa-do-patrimonio/classificado-ou-em-vias-de-classificacao/geral/view/70316/ |
- Sé Nova
A Sé Nova
foi a Igreja do primeiro colégio de jesuítas no mundo instalados em Coimbra a
partir de 1541, ao lado da Universidade de Coimbra no Largo da Feira,
tendo passado por aqui o Padre António Vieira, antes de partir para as novas
conquistas dos seus célebres “Sermões aos Peixes”, referência literária dos
nossos dias.
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| Retirados de http://www.patrimoniocultural.pt/pt/patrimonio/patrimonio-imovel/pesquisa-do-patrimonio/classificado-ou-em-vias-de-classificacao/geral/view/70315/ |
Após o
terramoto de 1775, o Marquês de Pombal expulsa os jesuítas de Portugal e
transfere a sede episcopal da sé velha para sé nova, marcando aqui uma nova
dinâmica da vida coimbrã e transferido grandes tesouros da sé velha.
A Sé Nova
destaca-se como um edifício monumental, elegante e funcional, como também pelo
que encontra-se no seu interior, os revestimos de talha dourada nas capelas
laterais, o estilo barroco do retábulo-mor, várias imagens dos santos jesuítas
e uma grande ela representativa do presépio.
- Museu da Ciência
O Museu da
Ciência é um dos espaços emblemáticos estudantis, com a transição da
universidade e os avanços do renascimento e das ciências experimentais,
torna-se símbolo da evolução científica e tecnologia no espaço que hoje em dia
se insere no antigo laboratório químico, como indica a sua fachada, que sofreu
um vasto processo de requalificação para divulgação da ciência e museologia científica
no panorama nacional.
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| Retirados de http://www.museudaciencia.org/index.php |
O museu da ciência
da universidade de Coimbra é um museu interativo e para todas as idades,
procurando transmitir a ciência presente nas suas coleções de instrumentos científicos
preservados ao longo dos séculos e atividades que oferecem aos seus visitantes,
agraciando com uma atividade diversificada de exposições, visitas guiadas,
conversas com cientistas, experiências interativas e de suporte
multimédia.
O Gabinete
da Física do séc. XVIII, dispõem de uma das coleções mais notáveis a nível
mundial, aqui é possível aos seus visitantes transportarem-se no tempo e
conhecerem algumas descobertas científicas mais fascinantes.
A recolha de
testemunhos por universidades e faculdades, tanto a nível cientifico como
artístico possibilitou desenvolver e enriquecer um vasto espólio museológico no
panorama nacional e internacional, o que torna o museu da ciência moderno,
integrador e internacional.
- Museu Académico
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| Retirados de http://noticias.uc.pt/universo-uc/visita-guiada-ao-museu-academico-uma-forma-diferente-de-conhecer-a-cultura-estudantil/ |
O Museu
Académico funciona, na atualidade, sob a alçada da Universidade de Coimbra, a
sua principal missão é reunir, preservar e difundir os valores sociais,
artísticos e culturais da vida académica. Em 1951, surge o primeiro museu
académico a par com uma exposição pela Associação Académica de Coimbra e pela
Comissão Central da Queimadas das Fitas, contudo, só em 1987, foi possível
encontrar um espaço para instalar um museu no Colégio de S. Jerónimo.
O Museu Académico
apresenta um espólio repleto de várias coleções de trajes académicos e
fotografias, permitindo ao seu visitante conhecer a história e a vida académica
dos estudantes universitários. A riqueza patrimonial do espólio dos diversos
núcleos, possibilita a realização de várias exposições temáticas, incluindo o
património documental, que revelou-se importante para estudos de investigação
em várias temáticas académicas.
- Jardim Botânico
O Jardim
Botânico da Universidade de Coimbra surge numa altura em que a Europa era
invadida por uma corrente que acompanhava a expansão europeia do século XV, em
que começava a haver um interesse pelo estudo das plantas e animais exóticos,
que com a expansão iam-se descobrindo e contactando, o que suscitava nos seus
exploradores um interesse que levou ao surgimento de vários jardins botânicos
por toda a Europa, de tal forma, que possibilitou que grandes avanços na
ciência e uma grande mudança das mentalidades, nomeadamente na Medicina.
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| Retirados de http://www.uc.pt/jardimbotanico/visitar/espacos |
Em Portugal,
o Jardim Botânico de Coimbra surge em 1772, por iniciativa do Marquês de
Pombal, para complementar os estudos e avanços da universidade de Coimbra e da
Europa, assumindo tal importância que os estudos e investigações realizados
sobre as plantas, o que possibilitou a sua catalogação e preservação de
diversas espécies mundiais, algumas em perigo de extinção.
Atualmente,
o Jardim botânico promove a divulgação das espécies em programas de educação
ambiental e cultural, para sensibilização dos seus visitantes, é um espaço
atrativo, tranquilo e um excelente convite a um magnífico passeio pela
natureza.
- Universidade de Coimbra
A
Universidade de Coimbra é a mais antiga universidade portuguesa e durante
séculos foi a única universidade do país, foi fundada em 1290, pelo Rei D. Dinis
em Lisboa e transferida para Coimbra em 1537, por ordem do Rei D. João III,
numa primeira fase estava prevista instalar-se na Rua de Sofia, junto ao
Mosteiro de Sta. Cruz, no entanto, é no Paço real de Alcáçova, agora Paço das
Escolas que se instala a universidade mais emblemática do país.
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| Retirados de http://www.uc.pt/informacaopara/visit |
A
universidade de Coimbra, é um dos principais símbolos histórico-cultural do
nosso país, a ligação dos estudantes de Coimbra durante vários séculos ao
surgimento de novas políticas e novos conceitos e correntes que provinham da
Europa, é sem dúvida, demarcada aqui, tais como: a questão Coimbrã, as novas
correntes do renascimento, da cultura, da arte e dos avanços da ciência,
começaram em Portugal, através de Coimbra e da Universidade, primando até aos
dias de hoje, pela sua excelência e diversidade.
O sua
importância na história do país e do desenvolvimento do ensino, da ciência e da
política em Portugal e de certa forma no mundo pela preservação e divulgação de
muitas temáticas ao longo dos séculos, que foi reconhecida internacionalmente
pela UNESCO em 2013, com a classificação de “Património Mundial da Humanidade”,
pelo seu grandioso valor para a História e a Cultura Portuguesas, pela
preservação, conservação, valorização e partilha da herança ao mundo,
que se encontra ao dispor dos seus visitantes.
A sua
espera, estará um vasto espólio histórico e de beleza peculiar, com exposições,
visitas guiadas, workshops e muitas ouras atividades de conhecimento ao seu
dispor.
Damos destaque
a:
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| Retirados de http://www.uc.pt/informacaopara/visit |
- Torre, célebre “cabra” que pauta a vida académica até hoje pelo badalar do sino;
- O Paço das Escolas, estrutura histórica e cultural, que alberga a Sala dos Grandes Atos, a Sala do Exame Privado, a Sala das Armas, a Capela de S. Miguel e o Colégio de Jesus;
- A Porta Férrea, principal acesso ao interior da universidade
- A Biblioteca Joanina, com a magnífica tela de D. João V.
- Igreja de São Bartolomeu
A Igreja de
S. Bartolomeu é uma das mais antigas igrejas de Coimbra, existindo desde do
séc. X, sob o domínio do Mosteiro de Lorvão, tal como as outras vai sofrendo ao
longo do tempo várias remodelações do estilo românico, no entanto, a sua atual
aparência deve-se às reconstruções do século XVIII, num estilo barroco mais
simplista.
Destaca-se
no seu exterior, o portal e as torres sinaleiras, e no seu interior, o retábulo
de talha dourada e marmoreada, a tela alusivo ao Martírio de S. Bartolomeu e a
vários quadros que recriam a Morte e Ressurreição de Cristo.
- Mosteiro de Santa Cruz
O Mosteiro
de Santa Cruz ou Igreja de Santa Cruz, localiza-se na baixa coimbrã desde 1131,
pela Ordem dos Cónegos Regrantes de S. Agostinho com o apoio de D. Afonso
Henriques e D. Sancho I, que aqui encontram-se sepultados. Foi uma das mais
importantes estruturas arquitetónicas de Coimbra, utilizada como instrumento de
consolidação da monástica do reino, recebe muitos privilégios papais e
generosas doações dos primeiros reis de Portugal.
O Mosteiro
de Santa Cruz funcionou como uma escola, apontada como uma das melhores
instituições de ensino de Portugal, que notabiliza pela sua vasta biblioteca,
transferida mais tarde para a Biblioteca Municipal do Porto, e pelo seu vasto ativo
“Scriptorium”. Por esta escola, passaram Fernando Martins de Bulhões, o Santo
António de Lisboa ou Pádua, que terá decidido parir de Portugal como
missionário, após da chegada dos restos morais dos frades franciscanos, e
também, um dos emblemáticos escritores portugueses, Luís Vaz de Camões, sob a
alçada de um parente próximo que seria Bispo do mosteiro, e que escritor
imortalizou nas suas obras esse Mosteiro de Coimbra.
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| Retirados de http://www.patrimoniocultural.pt/pt/patrimonio/patrimonio-imovel/pesquisa-do-patrimonio/classificado-ou-em-vias-de-classificacao/geral/view/69813/ |
- Largo da Portagem
O Largo da Portagem era o local onde antigamente cobravam-se os impostos sobre as mercadorias que chegavam à cidade de Coimbra, é atualmente, a principal praça de Coimbra, localiza-se num ponto estratégico, junto à Ponte de Santa Clara e à beira do rio Mondego, o que o levou a tornar-se um símbolo arquitetónico, uma vez que em seu redor encontra-se o Hotel Astória construído em 1926, o edifício do Banco de Portugal em Coimbra, o Governo Civil do Diário de Coimbra, a Comunidade Intermunicipal do Baixo Mondego e a Rua Ferreira Borges, a principal rua de comércio da baixa da cidade.
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| Retirados de Parque Dr.Manuel Braga |
- Igreja de Santa Justa
A Igreja de Santa a foi construída em 1724 no local aonde se encontra para subsistir um outro templo do século XII, que teria sido inundado numa localização mais próxima do rio. Apresenta uma fachada sóbria e tradicional, destacando-se o portal de pilastras dóricas e entablamento do primeiro piso, e no seu interior, sobressai um imponente retábulo barroco de talha dourada do reinado de D. João V.
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| Retirados de http://www.rotadabairrada.pt/irt/show/igreja-de-santa-justa_pt_352 |
- Parque Dr. Manuel Braga
O Parque Dr. Manuel Braga ou “Parque da Cidade” foi concebido na década de vinte do século XX, com projeto do paisagista Jacinto de Matos, um projeto ambicioso que veio decorar o espaço ribeirinho de Coimbra, utilizado nas “Noites do Parque” pelos estudantes e por coimbrenses como um espaço de lazer e recreio, junto ao rio.
Destaca-se a sua beleza paisagística e as várias peças esculturais espalhadas pelo parque, como o busto de Antero Quental e a romântica evocação a Florbela Espanca.
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| Retirado de http://olhares.sapo.pt/parque-dr-manuel-de-braga-foto93473.html |
- Parque Verde do Mondego
O Parque Verde do Mondego, é um espaço agradável e pensado como um projeto de reabilitação ambiental de modernização dos espaços verdes do rio Mondego, abrangendo uma área verde considerável, apoiada com estruturas modernas como a Ponte de Pedro e Inês, permitindo a ligação entre a parte alta da cidade e parte mais baixa da cidade. Encontra-se aqui o enorme Urso de Relva, parte integrante da modernização deste espaço de recreio, lazer e de integração da paisagem.
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| Retirado de http://www.escapadinhas.org/coimbra/ |
- Ponte Pedro e Inês
A Ponte Pedro e Inês é uma estrutura pedonal moderna, desenhada para tornar a paisagem do rio mais moderna e embelezada, ligando duas margens do rio, a parte mais alta universitária e o outro lado da margem, junto a Quinta das Lágrimas, marcante na história do rei D. Pedro I e de D. Inês de Castro, uma homenagem da imortalização do seu amor.
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| Retirado de http://www.panoramio.com/photo/114393417 |
- Quinta das Lágrimas
A Quinta das Lágrimas localiza-se em Santa Clara na margem esquerda do rio Mondego, ocupando uma área de 18,3 hectares em torno de um palácio do século XIX, requalificado como um hotel de luxo e de charme com o mesmo nome e nos seus jardins acumulam-se memórias de uma das maiores histórias de amor de Portugal entre o rei D. Pedro I e de D. Inês de Castro, que foi imortalizado em várias histórias literárias.
A Quinta, de então, seria o Couto de caça da Família Real Portuguesa desde do século XIV, na época rainha Santa Isabel de Aragão, terá mandado construir um canal para levar água de duas nascentes para o Convento de Santa Clara, no local onde saia a água chamou-se “Fonte dos Amores”, por ter presenciado a paixão de D. Pedro I e de Inês de Castro. A oura fonte, a “Fonte das Lágrimas, terá protagonizado o episódio da Morte de D. Inês de Castro a mando de D. Afonso IV, pai de D. Pedro I.
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| Retirados de https://pt.wikipedia.org/wiki/Quinta_das_L%C3%A1grimas |
- Mosteiro de Santa Clara-a-Velha
O Mosteiro de Santa Clara-a-Velha surge por vontade de D. Mor Dias, dama da nobreza que pretendia ali fundar uma instituição de Clarissas, legando o novo convento dos seus bens e rendimentos mesmo após a sua morte que levou a sua extinção, contudo mais tarde, a Rainha Santa Isabel desperta interesse e medeia o conflito, obtendo a autorização do Papa Clemente V para refundação do Mosteiro sob o estilo marcadamente gótico, acrescenta -lhe um hospital para os pobres, com cemitério e capela e um paço onde, em 1325, recolheu-se após ficar viúva e deixou os seus rendimentos para a criação de uma capela onde queria ficar sepultada.
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| Retiradod de http://www.visitcentrodeportugal.com.pt/pt/mosteiro-de-santa-clara-a-velha/ |
Ao longo dos séculos, a estrutura sofreu com os alagamentos do Rio Mondego, estando periodicamente um parte subterrada por água até que no século XVII construíram um piso superior ao longo do tempo, no entanto, não foram suficientes para evitar a degradação do espaço que D. João IV, terá iniciado a construção de um novo mosteiro no Monte da Esperança, o atual Mosteiro de Sana Clara-a-Nova, para o qual se terão definitivamente mudado as religiosas em 1677, passando o anterior Mosteiro a ser conhecido como o Mosteiro de Santa Clara-a-Velha.
Em 1910, é declarado Monumento Nacional e em 1991 foi iniciado um ambicioso projeto arqueológico de recuperação e valorização do sítio entre 1995 e 2000, colocando a descoberto a pare inferior da igreja e o claustro, descobrindo-se um importante espólio de porcelanas, faianças, rosário, anéis e vários objetos que permitiram reconstruir a vida da religiosas clarissas em clausura, exposto no Centro Interpretativo aberto ao público em 2009 e algum acabaria por ser perdido pelas inundação de fevereiro de 2016.
- Mosteiro de Santa Clara-a-Nova
| Retirados de http://www.visitcentrodeportugal.com.pt/pt/mosteiro-de-santa-clara-a-velha/ |
O Mosteiro de Santa Clara-a-Nova ou Convento da Rainha Sana Isabel, foi erguido no século XVII em substituição do antigo Mosteiro de Santa Clara-a-Velha pelas cheias que o devastaram, tornando-se num verdadeiro mosteiro de clausura franciscana, que albergava um vaso repositório de arte portuguesa dos séculos XIV a XVIII, guardava as relíquias da Rainha Santa Isabel, fundadora e principal benfeitora do antigo mosteiro aonde desejou ser sepultada, mas viria a ser sepultada no novo mosteiro de estilo maneirista, numa urna de prata com óculos de cristal.
Em 1891, o Mosteiro viria a albergar a Confraria da Rainha Santa Isabel, após a more da última freira da comunidade de freiras clarissas, juntamente com o claustro mandado construir por D. João V a 1733. Contudo, em 1911, o mosteiro passa para as mãos do Exercito Português que o devolve a confraria em 2006.
Neste momento, o estado pretende concessionar o mosteiro a privados para a reabilitação.
Veja o website da Confraria da Rainha Santa Isabel.
- Portugal dos Pequenitos
O Portugal dos Pequenitos localiza-se no Rossio de Santa Clara, ao lado da Ponte de Santa Clara, trata-se de um parque temático construído para ser um espaço lúdico, pedagógico e turístico, com marcas representativas da cultura e do património português, em Portugal e no Mundo. Inaugurado em 1940, para divertimento de crianças e graúdos, é um espaço turístico e cultural da história Portuguesa, onde as crianças podem aprender.
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| Retirados de http://www.portugaldospequenitos.pt/o-parque/historia/ |
PIÓDÃO:
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A aldeia que
hoje conhecemos não é, na verdade, a população original. Crê-se em época
medieval ter-se-á formando, num vale próximo, uma povoação chamada Casal Piodam
(“a
gente ou o povo que anda a pé”), posteriormente transferida para a
localização atual, possivelmente já no século XV. O motivo desta alteração de
local não é claro, havendo algumas hipóteses: a instalação de um mosteiro da
Ordem de Cister dedicada a São Bernardo, no local da antiga povoação; os
ataques de formigas, que devoravam uma das principais riquezas – o mel; a
escassez de água; a diversificação da agricultura, nomeadamente do cultivo de
cereais, que terá propiciado a distribuição da população pelo vale.
Nos finais do séc. XIX, o Cónego Manuel
Fernandes Nogueira funda um Colégio no Piódão, também referido por muitos como
Seminário, tendo funcionado entre 1886 e 1906. Foi, à época, um ponto de
promoção da cultura e erudição muito importante para a zona.
As
referências a Piódão ao longo dos séculos referem quase sempre o local como
refúgio e isolamento do resto do mundo. Segundo a tradição popular, a designação Piódão vem de “pior do mundo“: conta-se que um criminoso, tendo-se refugiado na aldeia, enviou notícias para a
família dando conta do local onde estava, “o pior do mundo“.
Na sua
origem, a população pode ter alguns fora-da-lei, mas tem também a fidalguia e
senhores abastados, com direito a tribuna própria na Igreja da Lourosa, em Oliveira do Hospital. Atualmente, os habitantes dedicam-se, sobretudo, à agricultura (milho, batata,
feijão, vinha), à criação de gado (ovelhas e cabras), à construção civil, ao
comércio, a atividades relacionadas com o turismo e em alguns casos à
apicultura. (Fontes: http://www.aldeiasdememoria.com/piodao/; http://www.visitcentrodeportugal.com.pt/pt/piodao/; http://maisturismo.org/piodao/ , consultadas a 20/11/2016).
- Posto de Turismo/ Núcleo Museológico: no Posto de Turismo poderá obter informações sobre a aldeia, nomeadamente os pontos de maior interesse para conhecer, artesanato local, alojamento, restauração e percursos pedestres. O Núcleo Museológico, instalado no mesmo edifício, mostra as formas de vida dos habitantes da aldeia e a forma como esta é vista por quem a visitou. Este espaço está organizado em 3 áreas temáticas: 1 - “O olhar dos outros” (pintura, escultura, fotografia, etc.); 2 – “Uma história cheia de estórias” (testemunhos históricos e arqueológicos); 3 – “Vida quotidiana” (tradições etnográficas ligadas à casa e à terra). Localização: Largo Cónego Manuel Fernandes Nogueira, 3305-243 Piódão; Horário de funcionamento: De 15 de Junho a 15 de Setembro - de Segunda-Feira a Domingo: 10:00h – 13:00h e 14:00h – 18:00h; De 16 de Setembro a 14 de Junho - de Segunda-Feira a Domingo: 09:00h – 13:00h e 14:00h – 17:00h ; Contactos: museu.piodao@cm-arganil.pt \ 235 732 787
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| Retirado de http://www.cm-arganil.pt/wp-content/uploads/ 2016/01/nucleo-piodao2-363x242.jpg;
a 20/11/2016
|
[Fontes: http://roteiromuseus.ccdrc.pt/museu_fichaGeo.aspx?tipologia=5&idMuseu=125®iao=164; http://www.cm-arganil.pt/visitar/espacos-turisticos/nucleo-museologico-do-piodao/]
- Igreja Matriz:
É o elemento que mais se destaca na paisagem, pela sua pintura branca e azul no exterior. Foi edificada na segunda metade do século XVIII. Tem-se acesso por uma larga escadaria em xisto. No interior existe uma imagem da Senhora da Conceição do século XV, atual invocação da igreja e padroeira (pese embora tenha existido uma antiga invocação de Santa Maria), altares de talha e azulejaria de fabrico coimbrão. O altar-mor possui um retábulo em talha dourada, em estilo renascença, com imagens de Nossa Senhora da Conceição, de S. Miguel e de S. Sebastião. A intervenção de 1898-1900, dirigida pelo Cónego Manuel Nogueira, estabeleceu a fachada atual com 4 robustos contrafortes cilíndricos, elevados em relação ao corpo da nave, com remate em coruchéus cónicos. Dessa intervenção também resultou a construção da torre sineira e do coro-alto. [Fonte: http://www.aldeiashistoricasdeportugal.com/o-que-ver/igreja-matriz-2; http://terrasdeportugal.wikidot.com/igreja-matriz-de-piodao, a 20/11/2016];
Retirado de
http://media.rtp.pt/cookoff/wp-content/uploads/sites/23/2015/05/PIODAO-Igreja-Matriz-750x422.jpg
a 20/11/2016
- Capela de São Pedro:
| Retirado de http://gloriaishizaka.blogspot.pt/2011/01/portugal-piodao-aldeia-historica.html a 20/11/2016
Foi construída no século XVII / XVIII e modificada no século XX. Trata-se de uma
igreja simples, localizada no interior da malha urbana. Possui uma imagem de
São Pedro, do século XVI. Conta-se que aqui se teria fixado um dos
assassinos de Inês de Castro - Diogo Lopes Pacheco, apelidos ainda hoje
existentes no Piódão: os Lopes e os Pachecos. Estes últimos tinham direito a
tribuna própria na Igreja de Lourosa. [Fonte: http://www.aldeiashistoricasdeportugal.com/o-que-ver/capela-de-sao-pedro a 20/11/2016].
ARGANIL:
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Arganil é um município do distrito de
Coimbra cujo nome significa, etimologicamente, “pequeno campo”. Alguns dos vestígios mais antigos remontam à época
romana, nomeadamente no castro da Lomba do Canho, cuja cronologia se pode
enquadrar no século I a.C. A partir do século XII há uma preocupação no
povoamento destas terras raianas, junto à Serra da Estrela, no contexto da
organização do território e da defesa contra as incursões muçulmanas; é nesta
data que aparecem os primeiros documentos escritos relativos a este território,
bem como os primeiros nomes que se instalaram nesta zona (por exemplo, Uzberto, Anaia Vestrariz, Randulfo Soleimás, Fernão Peres de Trava).
Data de 1114 o primeiro Foral dado ao senhorio de Arganil, na posse da Sé de
Coimbra, pelo Bispo D. Gonçalo. Posteriormente, em 1175 é concedido por D.
Pedro Ubertiz e em 1514 é outorgado por D. Manuel I.
[Fonte: http://www.cm-arganil.pt/visitar/historia/, a 20/11/2016].
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| Retirado de https://c2.staticflickr.com/
a
20/11/2016
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- Museu Regional de Arqueologia e Etnografia de Arganil: Este Museu engloba espólio arqueológico (com destaque para objetos dos períodos que vão do Paleolítico à época romana, descobertos em sítios arqueológicos do concelho) e etnográfico, havendo também uma área destinada a exposições temporárias de diferentes tipos (etnografia, pintura, escultura, fotografia).Localização: Av. das Forças Armadas, 3300-011 Arganil; Horário de funcionamento: De 2ª feira a 6ª feira, das 9h às 12:30h e das 13h às 17:30h. Encerra: sábado, domingo e feriados.; Contactos: 235 200 150
- Igreja da Misericórdia de Arganil: fundada em 1647, tendo como origem a confraria de Nossa Senhora da Conceição, esta igreja fazia parte dos limites do Solar da Condessa das Canas. Em 1777 foi reconstruida (sendo desta época, provavelmente, a frontaria) e, à época das invasões francesas, serviu de quartel para as tropas de Wellington, Em 1870 foi novamente alvo de reforma. Apresenta planta longitudinal e uma única nave. Adossada à fachada encontra-se uma torre quadrangular. [informação e imagens retiradas de http://www.patrimoniocultural.pt/pt/patrimonio/patrimonio-imovel/pesquisa-do-patrimonio/classificado-ou-em-vias-de-classificacao/geral/view/71066; http://www.cm-arganil.pt/visitar/o-que-visitar/monumentos/igreja-da-misericordia-arganil/ a 20/11/2016].
GÓIS:
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Góis é uma sede de município com 263,30km2,
pertencente ao distrito de Coimbra, subdividido em 4 freguesias (Alvares,
Cadafaz e Colmeal, Góis e Vila Nova do Ceira). A freguesia e vila de Góis
localiza-se no vale do rio Ceira, entre as serras do Carvalhal e do Rabadão.
Segundo os dados do Instituto Nacional de Estatística, relativos a 2013, esta
vila contava com menos de 2000 habitantes. A denominação desta terra aparece
pela primeira vez num documento escrito de doação em 1114, como “Goes”, tendo o
nome sofrido algumas mutações ao longo do tempo até chegar à designação atual.
Em 1516 recebe foral de D. Manuel I. [Fonte: http://goismemorias.weebly.com/ consultada a 20/11/2016]
- Aigra Nova é uma pequena aldeia de xisto, dividida em três singelas ruas, que juntamente com as aldeias de Aigra Velha, Comareira e Pena, compõem o núcleo das quatro Aldeias de Xisto do concelho de Góis. É aqui, em Aigra Nova, que podemos visitar o Núcleo Sede do Ecomuseu Tradições do Xisto, gerido pela associação sem fins lucrativos Lousitânea - Liga de Amigos da Serra da Lousã.
Este espaço é uma mostra da etnografia dos
povos serranos, das suas histórias, tradições, saberes, objetos e formas de
vida. As exposições distribuem-se por 4 áreas distintas, acompanhadas pelo filme
“Tradições do Xisto”: Entrada (constitui-se
como uma introdução ao serrano, o povo destas aldeias e à estrutura do
Ecomuseu); Zona vermelha (onde é apresentada a Rede das Aldeias do Xisto, com
diversas informações e fotografias deste projeto); Zona creme (aborda as quatro Aldeias do Xisto de Góis - Aigra
Nova, Aigra Velha, Comareira e Pena -, apresentando
fotografias antigas, testemunhos dos habitantes locais e algumas peças
relevantes); Zona verde (mostra os seis temas ou ciclos da economia agro-silvo-pastoril:
mel, castanha, milho, hortas, sagrado e profano e pastorícia). Cada
espaço temático apresenta um objecto, especificidades locais e histórias
contadas pelos habitantes. Localização: Rua dos Bois, Aigra Nova,
Góis. Coordenadas: Lat. 40o7’12.36”N/ Long. 8o9’13.788”W; Horário de funcionamento: De 2ª feira a 6ª feira, das 9h às 18h. Sábado, domingo e feriados, das
9h às 17h; Contactos:
235778644/969847852/lousitanea@gmail.com; Preços: 1.50€ a 2.50€
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| Imagem e informações retiradas de |
MIRANDA DO CORVO:
Miranda
do Corvo é uma sede de município do distrito de Coimbra, com 126,38km2 e
subdividida em 4 freguesias (Lamas, Semide e Rio Vide, Miranda do Corvo e Vila
Nova). O primeiro documento onde aparece referenciada esta localidade data de
finais do século X, tendo sido redigido, provavelmente, no Mosteiro de Lorvão,
em 998. No entanto, conhecem-se vários vestígios arqueológicos que atestam a
ocupação do local em tempos mais remotos: da Pré e Proto-história conhecem-se
vestígios em Vila Nova e Chão de Lamas, respetivamente; de época romana
conhece-se o casal da Eira Velha, em Lamas; da época medieval descobriu-se uma
ocupação no Alto do Calvário. O povoado de Miranda do Corvo terá surgido em
torno do castelo. Daqui era possível vigiar e defender duas importantes vias de
comunicação: a antiga via romana que passava por Corvo e ligava Sellium (Tomar)
a Aeminium (Coimbra) e a via que ligava o interior da Península ao Ocidente, a
via Colimbriana. É possível que o nome de Miranda esteja relacionado com esta
função de vigilância, do latim mirandus (“atalaia”). Sobranceira à
vila, esta atalaia assentava no alto de um cabeço, sendo provável que a
povoação se tenha desenvolvido em torno do atual Alto do Calvário. Apesar da
sua importância na linha defensiva do Mondego, durante e após a Reconquista da
cidade de Coimbra, são escassas as informações sobre a sua
história. Sabe-se que ano de 1116, a região foi severamente atacada
durante uma investida almorávida, sendo apenas travada às portas de Coimbra. O
castelo de Miranda do Corvo terá sido destruído, existindo relato do séc. XII,
do seu cerco e conquista, da forte destruição, do elevado número de mortes e
dos prisioneiros realizados. O Castelo terá permanecido em ruína, não se
conhecendo a exata data da sua reconstrução. Em 1136 os habitantes de Miranda
receberam foral de D. Afonso Henriques, o qual foi depois confirmado por D.
Afonso II (Fonte: http://www.cm-mirandadocorvo.pt/pt/menu/90/miranda-na-historia.aspx consultado a 22/11/2016).
- Parque Biológico da Serra da Lousã: Com um total de 12 hectares, é um local aprazível, ideal para miúdos e graúdos! Aqui poderá visitar, por exemplo, o Parque Selvagem (com 7 hectares), onde existem espécies cinegéticas e animais selvagens autóctones, bem como um pequeno Fluviário, próximo do rio Dueça, representativo da ictiofauna das bacias hidrográficas de rios e ribeiras da região que pertencem ao Mondego. Existe também o Labirinto das Árvores de Fruto, composto por cerca de 320 árvores de 21 espécies distintas, num espaço de 1000m2, bem como um belo roseiral, que ocupa uma área de cerca de 400m2. Visitar-se-á ainda o Museu de Miranda, composto por três edifícios e uma área ao ar livre onde estão localizadas várias tipologias de mecanismos de rega e transformação de produtos agrícolas musealizados: um edifício que contempla exposições temporárias, exposições permanentes e um auditório; outro edifício com oficinas de artesanato (vidro, olaria de barro vermelho, tapeçaria regional, cestaria e mobiliário de vime, sapateiro); um terceiro edifício com uma exposição de peças relacionadas com a tanoaria.
(Informação e imagem retiradas de http://www.quintadapaiva.pt/paginas/index.php?nIDPagina=53 a 22/11/2016)
CONÍMBRIGA:
- As ruínas da
cidade de Conímbriga são um dos ex-libris
da arqueologia em Portugal,
conferindo um ponto de destaque no distrito de Coimbra. Habitado desde, pelo menos, o século IX a.C. (Bronze Final), o território de Conímbriga era um povoado indígena que funcionou também como um importante entreposto comercial entre as populações locais e os povos orientalizantes (vindos da Fenícia, por exemplo), sobretudo entre os séculos VIII a.C. e VI a.C., dada a sua localização estratégica na área do Baixo Mondego. Crê-se que o seu nome derive do sufixo céltico “Briga” e de “Conii”, designação dada a uma das várias tribos indígenas que habitaram esta região. Conquistada pelos romanos provavelmente em 136 a.C., durante as campanhas de décimo Júnio Bruto, a cidade será alvo de uma importante renovação urbanística sob o principado de Augusto, que se vai estender a finais do século I: fórum, primeiras termas públicas, muralha, anfiteatro, ampliação do fórum com a construção de uma basílica de três naves (ao longo do período júlio-claudiano), novas termas, remodelação das antigas e do fórum (ao longo do período flávio-trajânico). Importa referir que, também para os romanos Conímbriga possuía uma localização privilegiada, na via que ia de Olisipo (actual Lisboa) a Bracara Augusta (atual Braga).No decurso das épocas antoniniana e severiana é particularmente notável a evolução da arquitetura doméstica, bem patente em algumas casas, como a Casa dos Repuxos. A Tetrarquia promove a construção de uma imponente muralha que é a principal marca paisagística do sítio e que conserva evidências de todos os períodos, sendo especialmente importantes os mosaicos. No século V, a cidade foi vítima de várias incursões suévicas, tendo sofrido sucessivas pilhagens e destruições. A partir da vitória dos Visigodos sobre os Suevos, a cidade acabou por perder o seu estatuto de sede episcopal para Aeminium (hoje Coimbra), que possuía melhores condições de defesa, e para onde se transferiu a sede episcopal, no século VI d.C.. Com a entrada em progressiva decadência, o seu abandono definitivo deve ter ocorrido algures por volta do século IXd.C.. Os habitantes que permaneceram, fundaram Condeixa-a-Velha, mais ao Norte. As ruínas de Conímbriga encontram-se classificadas como Monumento Nacional desde 1910. As primeiras escavações arqueológicas sistemáticas em seu sítio começaram em 1898 graças a um subsídio concedido pela rainha D. Amélia. Em meados do século XX, a partir de 1955 o ritmo das investigações intensificou-se. Alguns dos elementos que fazem parte do núcleo visitável das ruínas de Conímbriga são:
Retirado de
a 22/11/2016
o Anfiteatro
romano;
o Casa de Cantaber: a maior residência privada da cidade, com 3.260 m2, construída no último quartel do século I d.C.;
o Casa da Cruz Suástica: construída no século I d.C. A utilização da cruz suástica nos mosaicos deve-se aos romanos considerarem esse símbolo como uma representação solar, propiciadora de boa sorte.
o Casa dos Esqueletos: Construída nos finais do século I d.C./inícios do século II d.C., foi demolida nos finais do século III d.C./ início do século IV d.C. para se construir a muralha. Posteriormente, a zona foi ocupada por um cemitério tardo-romano e medieval, o que conferiu a designação à casa.
o Casa dos Repuxos: construída em inícios do século I d.C., constitui o melhor exemplo da arte do mosaico (569m2), da pintura mural e da arquitetura dos jogos de água conhecida em Conímbriga.
o Fórum romano;
o Termas da Muralha;
o Termas do Aqueduto
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| Anfiteatro - http://s5.photobucket.com/user/obelix1/media/conteatro.jpg.html?t=1166901874 - 22/11/2016 |
| Casa de Cantaber - fotografia pessoal |
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| Casa da Cruz Suástica - https://c1.staticflickr.com/8/7228/7250593624_c9779aa5fc_b.jpg - 22/11/2016 |
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| Casa dos Esqueletos - https://s-media-cache-ak0.pinimg.com/736x/91/46/80/914680adfc188351ba76a82d2a1d5893.jpg - 22/11/2016 |
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| Casa dos Repuxos - http://www.prof2000.pt/users/avcultur/Postais2/Conimbriga/021_Conimbriga.jpg - 22/11/2016 |
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| Fórum - http://i42.photobucket.com/albums/e326/danielcoimbra/Coimbra/Conimbriga/DSC08133.jpg - 22/11/2016 |
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| Termas da Muralha - https://s-media-cache-ak0.pinimg.com/736x/63/05/54/6305548e73bfdfa9f241f799b3237ccd.jpg - 22/11/2016 |
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| Termas do Aqueduto - http://novo.revistatemalivre.com/wp-content/uploads/2014/04/conimbriga0307.jpg - 22/11/2016 |
- No Museu Monográfico de Conímbriga, fundado em 1962, poderá apreciar os abundantes materiais arqueológicos de variadas tipologias e cronologias, compreendendo assim evolução histórica do lugar, entre finais do segundo milénio antes de Cristo e o século VI da era cristã. O Museu Monográfico de Conimbriga tem como missão tutelar as Ruínas, promover a sua exposição ao público e prosseguir a investigação arqueológica; o seu acervo é exclusivamente composto pelos materiais arqueológicos recolhidos na cidade. A atual exposição permanente apresenta os objetos de uso quotidiano, dispostos por tema, evoca o fórum monumental, a riqueza das domus, a pujança do seu comércio, a religião e crendices da população romanizada e a presença suevo-visigótica. Os mosaicos, preservados in situ, constituem uma grande e importante coleção muito apreciada pelos visitantes. o Localização: Conimbriga, Condeixa-a-Velha - 3150-220 Condeixa-a-Nova // 40º 05'55.45''N; 8º 29'24.72''W; Horário de funcionamento: todos os dias, das 10:00h às 19:00h (última entrada às 18:30h). Encerrado: 1 de janeiro, domingo de Páscoa, 1 de maio, 24 de julho, 24 e 25 de dezembro; Contactos:239 941 177/ infogeral@conimbriga.pt; Preços: Bilhete normal: 4,50 €. Isenções: 1º Domingo de cada mês (exclusivo para visitas individuais e grupos até 12 pessoas); crianças e jovens até aos 12 anos inclusive; visitantes em situação de desemprego residentes na União Europeia. Para mais situações de isenção, consultar a bilhética da DGPC.
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| Retirado de
a 22/11/2016
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CONDEIXA-A-NOVA:
Condeixa-a-Nova é uma sede de município do distrito de Coimbra, com
138,68km2, dividida
em 7 freguesias: Anobra, Condeixa-a-Velha e
Condeixa-a-Nova, Ega, Furadouro, Sebal e Belide, Vila Seca e Bem da Fé,
Zambujal. Em 1219 aparece o primeiro documento que enuncia Condeixa-a-Nova,
sendo provável que as terras de Condeixa fizessem parte dos territórios doados
por D. Afonso Henriques ao Mosteiro
de Santa Cruz de Coimbra. Os frades do Mosteiro ficaram
encarregues de povoar as terras que lhes pertenciam e, entre outras terras, fundaram Condeixa-a-Nova porque Condeixa-a-Velha já existia, pelo menos, desde o
abandono de Conímbriga. Acrescido
por doação de terras, o lugar de Condeixa-a-Nova, de importância crescente,
conhece um desenvolvimento extraordinário, notório através da concessão de um
foral, em 1514, por D. Manuel I e da constituição da freguesia de
Condeixa-a-Nova, em 1541. Também nesta época quinhentista são edificados
palácios e solares, de famílias nobres. Um outro indício do seu
desenvolvimento, apontado já nos finais do século XVIII, traduziu-se no reforço
da sua importância viária com a reconstrução e alargamento da estrada real
(Lisboa-Condeixa-Coimbra) – atual IC2 – pela qual circulava a mala-posta. [Fonte: http://cm-condeixa.pt/autarquia/concelho/historia/ consultado a 22/11/2016].
- Casa-museu Fernando Namora: aberta ao público desde 1990, este espaço conta com o acervo documental do médico e escritor condeixense Fernando Namora, bem como a coleção de manuscritos, apontamentos originais, provas tipográficas, livros publicados e anotados e uma inédita coleção de pintura da sua autoria – ao todo, cerca de 6700 documento. Localização: Largo Artur Barreto 9, Condeixa-a-Nova; Horário de funcionamento: De 2ª feira a 6ª feira, das 10h às 13h e das 14,30h às 17,30h. Encerra: sábado, domingo e feriados; Contactos: geral@cm-condeixa.pt / 239949120.
- Palácio Sotto Mayor: edifício classificado como imóvel de interesse público, foi construído no século XVII e reconstruido no século seguinte. Foi propriedade das famílias Ramalho e Lemos (cujos brasoes se veem na fachada) e, por último, da família Sotto Mayor. Suspeita-se que, durante as destruições provocadas pelas invasões francesas, o seu então proprietário - Manuel Pereira Ramos de Azeredo Coutinho Ramalho – tenha sido aliado das tropas de Massena, visto que o palácio foi um dos raros edifícios que escapou incólume à devastação. Durante os séculos XVIII, XIX e XX, e à semelhança de outros solares que recebiam com certa regularidade visitas régias e de personalidades de destaque, o palácio hospedou figuras importantes da história nacional como D. João VI (então príncipe regente) D. Miguel I, D. Maria II, D. Pedro V, o rei D. Carlos, acompanhado do príncipe D. Luís Filipe, e até o escritor Alexandre Herculano. Localização: Rua Francisco de Lemos, Condeixa-a-Nova; Contactos: 239212121
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| Retirado de http://cm-condeixa.pt/turismo/patrimonio/palacios/sotto-mayor/ a 22/11/2016 |
































































































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