Artes e Ofícios Regionais

 

Artes e ofícios Regionais

Figueira da Foz:

  • Arte xávega

A arte xávega caracteriza-se por ser um tipo de pesca por arrasto. É utilizada uma rede xávega, própria para este tipo de pesca composta por um saco terminal, bastante amplo, com malha apertada onde os peixes ficam prisioneiros. A rede é lançada ao mar por terra, assim como a sua recolha, que poderá ser feita por tratores usando também a força humana. Podemos observar este tipo de pesca em várias zonas, tais como a Praia de Mira e a praia da Tocha.
Retirado de http://www.rotadabairrada.pt/experiencias/show.aspx?idcont=1230&idioma=pt 08/11/2016 11:00

  •  Núcleo Museológico do Sal da Figueira da Foz

O núcleo fica situado em Armazéns de Lavos, e permite ao visitante ficar a saber em que consiste o sal, como se obtém e em que zonas, assim como as ferramentas usadas neste ofício. Devido à sua localização marítima Lavos foi e é zona privilegiada de extracção de sal sendo que a sua expressão na economia local não é tão expressiva como em tempos passados.
A melhor altura para visitar este espaço é entre Julho e Setembro, pois permite com os dias de sol existente observar a cristalização da água em sal e a extracção da flor de sal, uma fina camada que se forma á superfície da água e que tem de ser extraída com mais cuidado, sendo um produto de alta qualidade.

Retirado de http://tertuliadesabores.blogs.sapo.pt/59486.html a 16/11/2016 22:56

Góis:
Retirado de
http://www.cm-gois.pt/content/index.php?
action=detailfo&rec=310&t=Artesanato
 a 19/11/2016
  • Apicultura; 
  • Fiação de lã - utilizada para confeção de vestuário quente, tão importante numa região de invernos rigorosos e onde as atividades económicas obrigavam a percorrer a serra nas mais diversas situações climatéricas. Ainda hoje, com fusos artesanais, se fia a lã e se fazem as camisolas, meias e outras peças mais atuais.; 
  • Tapeçarias, rendas e bordados - trabalho essencialmente feminino, através do qual eram decorados e enriquecidos naperons, panos de cozinha e outros têxteis; 
  • Trapologia - prática também tendencialmente feminina, consiste em coser entre si vários quadradinhos de tecido. As mantas aos quadrados ou "quadros" que daí resultam são utilizadas para cobertas de cama, tapetes e passadeiras.

Miranda do Corvo:

Destacamos as oficinas de artesanato do Museu de Mirandaonde os artesãos responsáveis - pessoas com deficiência ou doença mental - garantem que o visitante possa conhecer um “museu-vivo”, com preservação destas e outras artes tradicionais. 


Condeixa-a-Nova:
  • Alfaiataria;
  • Moagem;
  • Tecelagem;
  • Sapataria;
  • Caboucaria de mós (característica de Condeixa-a-Velha): a tarefa dos cabouqueiros de mós era a escolha e o talhe de blocos de calcário para produção de mós, após a seleção de um bloco grosseiro de calcário. Esta atividade foi, até meados do século XX, uma atividade dominante e de grande peso económico , chegando a absorver, em média, metade da população da aldeia. A década de 60 do século passado veio assinalar o início do declínio da indústria de produção de mós, devido, muito possivelmente, ao desenvolvimento industrial registado no país. O último cabouqueiro de Condeixa-a-Velha, já desaparecido, levou consigo o segredo de uma arte de tradições seculares... (retirado de http://cm-condeixa.pt/cultura/usos-e-tradicoes/ a 19/11/2016)

Coimbra

Em Coimbra para exercer uma arte ou ofício era necessário obter uma certificação após o longo estágio de aprendiz, o fabrico e a qualidade dos produtos eram rigorosamente controlados pelas Corporações dos Ofícios, que deram nome às ruas de Coimbra onde se estalavam, nomeadamente as Ruas dos Oleiros, Ruas da Louça, Rua das Padeiras e a Rua dos Sapateiros.
E por fora da cidade durante o século XVIII: Os Fogueteiros e Os Cordoeiros
As mulheres também dedicavam-se aos ofícios associados à vida doméstica como: Parteira, Tecedeira, Alfaiata, Padeira e a Forneira.

Existiam muitos outros essencialmente ligados a cidade como: ourives, douradores, bate-folhas, violeiros, cuteleiros,todreiros,celeiros, espingardeiros, anzoleiros, corneteiros, livreiros, boticários, pasteleiros, cordoeiros, teseireiros.
Mais raros e em menor numero, tais como: luveiros, oleiros,sirgueiros,tanoeiros, sombreiros,curidores,pedreiros, carpinteiros, ferreiros, alfaiates, sapateiros, lagareiros, moleiros, e os que se dedicavam à fabricação de tecidos.

Retirado de Casa de Artesanato da Sé Velha

Retirado de Pinterest

Todas estas artes e ofícios tradicionais serviam para servir a demanda da cidade de Coimbra, essencialmente os seus habitantes e os estudantes de universidade de Coimbra, alguns vingaram até aos nossos dias, sobretudo a Olaria e a Louça, passadas para as fábricas que viriam a servir o país e além mar.
Para mostrar registo existe hoje, na rua Ferreira Borges, a Galeria de Ares e Ofícios tradicionais em Coimbra, onde está uma vasta exposição de artigos ligados aos ofícios tradicionais da cidade.


Retirado de Guitarra Portuguesa

Uma outra arte de referência está intimamente ligada aos Fados de Coimbra, preservados pelo Núcleo da Guitarra e do Fado de Coimbra, imortalizando na Canção e no Fado de Coimbra. Os principais ofícios remetem para a produção da Guitarra e a industria ligada aos trajes académicos de calça, bainha e capa de cor preta.




Retirados de A Toga Trajes Académicos

Para mais formações e curiosidades poderá consular o Blog: acercadecoimbra.blogs.sapo.pt

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